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Flica10 - Reconversas

  Após dois anos de espera, voltou a acontecer a maior festa literária do Recôncavo. A Feira Literária Internacional de Cachoeira - Flica, na sua 10ª edição, de 03 a 06 de Novembro de 2022. No segundo dia festa, aconteceu a Mesa Poesia erótica feminina do Recôncavo Universal, sob a curadoria do Coletivo Reconversas.  Tive a alegria de participar como moderadora dessa mesa da qual participaram as poetas Rita Queiroz e Iza Lobo  autoras, respectivamente, das obras Confissões de Afrodite e Suores Noturnos . As mesas do Coletivo Reconversas aconteceram na Igreja do Carmo, lugar espetacular que também foi palco para lançamentos de livros. Fotos: Flica oficial e Line Lobo
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Flica 10 Anos apresenta RECONVERSAS

Ansiosamente aguardada, finalmente a Flica -  Festa Literária Internacional de Cachoeira acontecerá nos próximos dias 3 a 6 de novembro de 2022 No ano do Bicentenário da independência política do Brasil a FLICA – Festa Literária Internacional de Cachoeira coloca-se como um ambiente para a reflexão sobre os sentidos da liberdade na literatura Brasis. Brasis aqui pode ser usado em diversos sentidos e todos eles são desafiadores: a) O território brasileiro: terras brasis. b) O povo brasileiro ou aqueles que nasceram no Brasil; brasileiros. c) Os indígenas nativos do Brasil: muitos brasis foram dizimados com a colonização. d) Brasis: A Pátria Brasileira nos seus diferentes modos de ser. Inserida na programação paralela, acontece o ciclo de mesas do Coletivo RECONVERSAS, formado por escritores e escritoras do Recôcavo biano, sob a curadoria da poeta Iza Lobo. No dia 04 estarei como moderadora da mesa Poesia erótica feminina no Recôncavo universal . Essa mesa tem como convidadas as poetas Iz

Aniversário da Casa da Cultura e da Fundação Cultural Galeno d'Avelírio

Com uma programação diversificada, a Casa da Cultura reabre suas portas para celebrar mais um aniversário.  Como parte da programação, será lançado o zine de quadrinhos abstratos Sarigo uma parceria minha com o artista visual Nelson Magalhães Filho. Salve a data: 27 de julho (quarta-feira), às 19h  

Ad aeternum

  No último dia 28 de maio, fui diplomada como membra municipal fundadora e vitalícia da Academia Cruzalmense de Letras, empossada na cadeira nº1, tendo como patronesse a jornalista, poeta e ativista Jacinta Passos. A ACL - Academia Cruzalmense de Letras foi criada pela Lei Municipal 2797/2021, cujo projeto foi de autoria do vereador Pablo Rezende. Compõem a primeira turma que irá estruturar a academia os poetas e escritores Hermes Peixoto, Edisandro Barbosa Bingre, Mário Araújo, Lita Passos, Wesley Correia, Alino Mata Santana, Sarah Carneiro, Luiz Francisco Souza, Reinadi Sampaio Cyro Mascarenhas Rodrigues Laurenice Barbosa, Luiz Carlos Mendes, Luciano Fraga e Manoelito Sá.

Sulamericano

Não passa disso, não me engana Que eu sou sulamericano de Feira de Santana Avisa o americano Eu não acredito no Obama Revolucionário, Guevara Conhece a liberdade sem olhar no dicionário Sem olhar no dicionário, ele conhece a liberdade Vamos que vamos, vou traçando vários planos Vou seguir cantarolando pra poder contra-atacar Contra-atacar, contra-atacar Eu vou traçando vários planos Pra poder contra-atacar Contra-atacar, contra-atacar Traçando vários planos Pra poder contra-atacar Contra-atacar, contra-atacar Eu vou traçando vários planos Pra poder contra-atacar Contra-atacar, contra-atacar Eu vou traçando vários planos Nas veias abertas da América latina Tem fogo cruzado queimando nas esquinas Um golpe de estado ao som da carabina, um fuzil Se a justiça é cega, a gente pega quem fugiu Justiça é cega (contra-atacar) Justiça é cega (eu quero contra-atacar) Justiça é cega (eu quero contra-atacar) Justiça é cega (eu quero contra-atacar) Inflama, Inflama N

3, 2, 1...

Faço a contagem regressiva do meu tempo, mas não sei o que esperar. Desacompanho o pensar quântico filosófico do ser. Só sei da casa com jardim e gramado pontilhado de gatos de todas as cores. Sei do por do sol em cinemascope que aprecio da sacada do meu quarto. Sei do cachorro enclausurado entre telas. Sei de rugas, peles que se dobram onde antes não estavam. Sei do piscar da luz da TV no quarto da minha mãe que dorme entre os piscares. Sei das árvores que se despendem sob a esteira do trator. Sei das casas que pipocam onde antes pipocavam verde, pássaros e vidas que não importam. Sei do céu cortado pelo rastro branco do 747 ou de outro qualquer. Sei que existe gente dentro dele! Sei que existimos eu, minha mãe dormindo frente à TV e as pessoas dentro do 747. Existirmos, a que será que se destina? g.sena Cruz das Almas, 20/02/2019  (um ano medonho) Foto: g.sena (Nápoles, IT - Agosto/2019)
"Alguém disse que os gatos são os animais mais distantes do modelo humano. Isso depende da linhagem de humanos a que você se refere e, é claro, a que gatos." William Burroughs, O Gato por Dentro, p. 59 Há pouco Fassbinder, o gato de 17 anos a quem pertencíamos, deixou o plano terrestre. Sinto uma dor consolada pois ele estava sofrendo há cerca de três anos. Envelhecer foi um fardo pra ele. A demência senil foi o que me amargurou! Quando um gato morre, mesmo numa casa que abriga dezenas de outros, algo fica ôco! A alma fica a pé!