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Mostrando postagens de setembro, 2012

um dia qualquer

a minha sentença é ser proscrita entre castas e direitas criaturas nenhum corte atravessa a minha face nenhuma lama em seus sapatos nenhum sangue em minhas retinas descrever ciúmes cenas de possessão jogos cabalísticos os símbolos têm sua hora marcada e nosso encontro está assinalado está gravado em nossa cara com a brasa do ferro ardente afinal a maldição abocanhou-nos desatolando-nos a decadência desentranhando o veneno das nossas veias o eco da nossa inquietude alcançará um dia o senso comum? abraço-me a joquim louco e escondo-me em seu quarto de vidro protegendo-me do temporal de mediocridades o frio dos olhares congela-me os ossos mas sobre eles verterei todo o meu ódio