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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

feridas incicatrizáveis

Hoje, 13 de fevereiro de 2009, são 32 anos da morte de Carolina Maria de Jesus. Prá quem não lembra, Carolina se tornou conhecida após a publicação do livro Quarto de Despejo , sucesso editorial traduzido para cerca de 29 línguas. Além disso, Carolina foi uma das poucas brasileiras a receber menção na Antologia de Escritoras Negras e no Dicionário Mundial de Mulheres Notáveis. Detalhe. Carolina Maria de Jesus era catadora de papel e vivia numa favela na cidade de São Paulo. Mineira de nascimento, da pequena cidade de Sacramento, Carolina passou a infância e a adolescência em cidades do interior de Minas Gerais e de São Paulo. Após a morte a mãe, em Franca - SP, Carolina parte para a capital do estado, onde entre empregos informais e trabalhos domésticos, a futura escritora, sonhava com o mundo das letras. Mais tarde, morando na favela e vivendo da coleta de papéis, Carolina escrevia constantemente, em folhas encontradas no lixo. “Não tenho força física, mas as minhas palavras ferem mai

um brinde musical

Hoje o camarada DJ Buenas está mandando ver nas pick-ups , na festa de divulgação do seu blog On the Rocks. Também vão dar o tom o DJ Cassicas e o DJ Moloko Velocet. Tudo acontece no Bar Balcão - Orla do Rio Vermelho, a partir das 21h, na cidade do Salvador. Se eu estivesse lá, iria conferir. Sei que vai rolar só coisa boa, então, aqui vai um brinde on the rocks! http://www.myspace.com/freekittennyc

Doces lembranças

Não pude resistir à queda nos 90, não pude resistir às doces lembranças... oooh sweet memories. Cerys, minha musa, quem, além dela se apresentaria com uma bolsa a tiracolo? Imbatível!

Trickynagens e pollockices

O mês de janeiro assinalou sua despedida com o aniversário de dois gigantes da inventividade e da transgressão, um na música outro na pintura. O dia 27 registrou a vinda ao mundo de Tricky – transgressão da forma e do conteúdo da música/poesia; trip hop, intensidade emocional, evocações de um modo de ser e de expressão inusuais. Adoro isso. Dia 28 foi a vez de Jack Pollock - transgressão da forma e do conteúdo da pintura; expressionismo abstrato, indefinível choque nas retinas e no gosto usuais. Também adoro isso. [Number 8, 1949 (detalhe); Óleo, esmalte e alumínio sobre canvas; Neuberger Museum, State University of New York http://www.ibiblio.org/wm/paint/auth/pollock/ Ambos jogam na cara do mundo a inquietação e a intensidade com que vivem a arte. Intensidade emocional pra ver e ouvir. Ao som de Makes me wanna die http://www.youtube.com/watch?v=jiwmdhNuyqo