[para ouvir ao som de Múm] Escrevo sob o signo da melancolia, uma saudade inexplicável de não sei o quê (desculpem o acento, força do hábito), uma sensação estranha de vazio, de... que foi que eu fiz? O que fazer? Cadê tudo? Chega! Esta será uma postagem longa, apenas os pacientes e os que amam verdadeiramente a poesia lerão até o fim e, possivelmente, comentarão. Abri a pasta rosa, peguei um dos seus escritos e li. Era uma carta falando do meu texto intitulado As Cartas. Já postei um fragmento aqui. Essa carta recupera pedaços da peça que escrevi, a qual trata do encontro de duas mulheres quase estranhas e muito diferentes. Já tentamos montar essa peça várias vezes mas nunca deu certo. Acho que vou fazer um filme. “... li a peça e várias vezes reli. A solidão de Zoé não seria a profunda consciência da solidão de nós mesmas, que escrevemos e que tornamos a poesia nossa amante, pois sentimos sem compreender a efemeridade de tudo o que nos cerca?” (...) “Conheço-a através dos seus escrit...
Comentários